sexta-feira, 10 de julho de 2015

O CUV

CAROS AMIGOS
Depois dum prolongado interregno, sem vontade, nem inspiração de escrever e com tanto motivo para o fazer. Interrogo-me porquê? 
Se todos os dias temos mais que motivos, para comentar, repudiar, ou simplesmente “engolir”, vindos de toda a parte do mundo, mundo este que se está de tal modo a degradar-se, social, politica e financeiramente, que não tarda, só haverá lugar para os todos/poderosos viverem como querem e lhes apetece, subjugando os restantes à miséria e mesmo a morrer de fome, o que já acontece em muitas partes do mundo, sem que ninguém se atreva a condenar os culpados, que para mim, são os senhores que adoram o capitalismo como um Deus, sem o mínimo de compaixão por aqueles que sofrem os efeitos deste capitalismo desenfreado.

Esta introdução, com uma volta global, serviu-me apenas como desabafo, pois, o que eu quero escrever hoje e o que as pessoas me estão a pedir, é que eu escreva sobre histórias de Vila Nova. 
Eu já escrevi, muitas histórias sobre a nossa terra, que estão no meu blog, 
E hoje, o que vou escrever, é sobre aquilo que foi o orgulho de todos os Vila-novenses, o Clube União Vilanovense, sobre o qual também já escrevi alguns textos. Hoje porém é com muita mágoa, o que vou dizer sobre a maneira como estamos a tratar o nosso clube, esquecendo os nossos antepassados, que à custa de muito sacrifício, ergueram aquele edifício. É triste ver agora a fachada a cair, as portas fechadas sem Direção, e um futuro, que se antevê de fecho total. 
Estamos a ver que não herdamos nada, dos nossos pais, avôs e bisavôs. Então não haverá para aí meia dúzia de pessoas, com coragem e espírito bairrista para dar continuidade a uma associação, das mais antigas do concelho?
Deixo a interrogação

Vila Nova, Julho de 2015
Albertino Coelho