Vou definir este caminho em três pontos.
Imagine um círculo,
que na minha imaginação é o nosso mundo, dentro dele, um losango com os
vértices mais fechados, no sentido vertical, e a tocar o perímetro desse
circulo e com os vértices mais abertos à altura do diâmetro. O início da vida,
começa no ponto zero do ângulo inferior do losango e o fim no ponto zero do
ângulo superior. Em toda a sua área desenvolve-se toda a nossa vivência, que é
recheada duma abundante panóplia de feitos e episódios. Este caminho é igual
para todos, independentemente de quem o atinge mais rápido, ou aqueles que
chegam ao fim a passo de caracol, (neste caso toda a gente gostaria de ser
caracol, o que é impossível de acontecer).
Todos temos um principio, um meio e
um fim.
No que me diz respeito, que estou numa posição onde o caminho cada vez
mais se aperta, apraz-me dizer que já me aconteceu de tudo na vida menos a
morte, que é uma certeza para todos, por isso “ela” não me assusta assim tanto. E como a esperança é a última coisa a morrer, espero que “ela” esteja ainda
longe do ponto zero do ângulo superior do losango.
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